Uma doença que causa muitos problemas, e que um número elevado de pessoas sequer sabe que tem a patologia. Os tipos mais conhecidos são o diabetes tipos 1 e 2. Existem outros, porém são mais raros.
Os sintomas mais comuns são fome excessiva, fraqueza, cansaço, diurese, sede e perda de peso. A resistência insulínica é um fator importante e pode indicar inclusive um quadro pré-diabético.
O diabetes tipo 1 geralmente apresenta uma evolução rápida. Caso o tratamento adequado não seja iniciado com a devida urgência, a situação do paciente pode evoluir para uma piora muito rápida. Já o diabetes tipo 2 está associado com obesidade, avanço da idade das pessoas (principalmente a partir de 50 anos), elevação da ingesta de carboidratos e também o sedentarismo, ou seja, a falta de exercícios físicos.
Uma atenção especial deve ser dada às futuras mamães, em virtude de diabetes gestacional. Existem ações específicas direcionadas e deve ser feito acompanhamento médico, sendo que histórico familiar e outras situações devem ser relatadas ao médico logo no início da gravidez.
O diagnóstico da doença é resultante de exames e análise clínica, e todo o processo deve ser conduzido por um especialista. Uma medida isolada pode não representar a realidade da situação.
É notório o aumento de casos da doença em nosso país. Não conseguimos um êxito isolado que representaria uma situação mais confortável em relação ao resto do mundo, e por vários motivos: nossa população está ficando mais obesa, sedentária e o consumo de alimentos prejudiciais à saúde aumenta a cada dia. Refrigerantes, doces, bolos, tortas, fast-food e carboidratos em geral são as opções de milhões pessoas.
E, como podemos reverter a tendência de aumento de casos? Não existe uma saída única, problemas complexos demandam múltiplas ações. Simplificar tudo e tratar como se fosse apenas displicência da população não vai resolver. Inicialmente conscientização. Todos já ouviram falar de diabetes, mas de forma geral e sem abordagem mais clara e objetiva.
A prevenção é muito mais interessante do que o tratamento da doença já instalada. Poupa recursos de toda ordem e representa qualidade de vida. Diabetes pode acarretar complicações que prejudicam de forma severa a pessoa, como cegueira, amputações, insuficiência renal e agravamento de riscos para outras doenças.
Uma das formas de prevenção mais importante é cuidar da alimentação. O processo se inicia com a consulta ao especialista, um diagnóstico e a partir daí a adoção de condutas que podem auxiliar muito na nossa luta contra o diabetes.
Cada um de nós tem necessidades distintas, carga genética e estilo de vida singular. Portanto, precisamos adequar ao nosso perfil da melhor forma possível a dieta e demais recomendações para obter o melhor resultado possível no tratamento. Frases feitas e receitas genéricas não resolvem a questão. Podem até agravar algumas situações.
Reflita sobre o seu estilo de vida, sua condição de saúde atual e pense em quanto ainda espera viver com qualidade de vida.
Consulte seu médico e procure sempre seguir as orientações. Não há tempo de espera nem tampouco de acomodação. O diabetes precisa ser prevenido desde a infância.
Tribuna de Minas Online
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