A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou uma publicação sobre a importância e a influência direta da vida urbana na saúde das pessoas.
A novidade é que esta publicação, intitulada “The Power of Cities” ou o “Poder das Cidades”, não parte da visão negativa de que a urbanização caótica faz mal para todos e ponto final. Nada disso. Ao contrário, a OMS identificou a urbanização como um dos grandes desafios para a saúde pública do século XXI e aponta saídas inteligentes para as principais questões.
Não tem saída: metade da população mundial vive em centros urbanos. Espera-se que até 2050 este número aumente para 2/3 das pessoas. Por isso, não tem jeito. O melhor a fazer é propiciar condições para que todos tenham uma vida mais saudável.
De fato, a OMS aponta que as cidades são centros energéticos de criatividade, poder, aprendizado e cultura. São ecossistemas que sustentam crescimento e mudança.
No entanto, para que todos tenhamos mais saúde e qualidade de vida, há que se focar em dois pontos específicos, que são as causas de 42,5 milhões de mortes por ano no mundo inteiro, que significam 80% dos óbitos: as doenças não infecciosas – diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e doenças respiratórias- e acidentes envolvendo carros e veículos pesados.
Para combater as mortes por doenças não infecciosas e os acidentes de trânsito, a publicação é endereçada aos agentes de políticas públicas, sugerindo intervenções em 10 tópicos considerados essenciais:
Tudo isso parece muito simples e óbvio. Só que de tão simples e óbvio nossos gestores e responsáveis por políticas públicas parecem ignorar.
Para lembrar aos mais esquecidos, as melhores e mais eficazes soluções estão na simplicidade e possibilidade concreta de que ações sejam levadas a cabo. De jeito nenhum estão em ideias mirabolantes que nunca sairão do papel e exatamente por isso não tem serventia nenhuma.
Vamos fazer nossas cidades mais saudáveis. Só temos a ganhar com isso.
Fonte: Bem Estar
Imagem: G1/Zona da Mata