Notícia 18 de Maio de 2015

31 de maio - Dia mundial do Combate ao Fumo

 De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o fumo é fator casual de 50 doenças diferentes, destacando-se as cardiovasculares, o câncer e as doenças respiratórias obstrutivas crônicas.

 

O cigarro é prejudicial ao meio ambiente, à ecologia e aos seres humanos. As estatísticas demonstram que 45% das mortes por infarto do miocárdio, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema), 25% das mortes por doença cérebro-vascular (derrames) e 30% das mortes por câncer podem ser atribuídas ao cigarro. Outro dado alarmante: 90% dos casos de câncer do pulmão têm correlação com o tabagismo. A cada dez segundos um fumante morre no mundo. Em média, fumar diminui em cerca de 8 anos a vida de uma pessoa.

 

Reconhecida como uma doença epidêmica que pode causar dependência física, psicológica e comportamental semelhante ao que ocorre com o uso de outras drogas como álcool, cocaína e heroína. A dependência ocorre pela presença da nicotina nos produtos à base de tabaco.

 

 

Conheça um cigarro por dentro:

 

- A fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente 4.700 substâncias tóxicas diferentes; constituída de duas fases: a fase particulada e a fase gasosa. A fase gasosa é composta, entre outros, por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína. A fase particulada contém nicotina e alcatrão.

 

- O alcatrão é um composto de mais de 40 substâncias comprovadamente cancerígenas, formado à partir da combustão dos derivados do tabaco. Entre elas, o arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, resíduos de agrotóxicos, substâncias radioativas, como o Polônio 210, acetona, naftalina e até fósforo P4/P6, substâncias usadas para veneno de rato.

 

- O monóxido de carbono (CO) se junta à hemoglobina (Hb) presente nos glóbulos vermelhos do sangue, que transportam oxigênio para todos os órgãos do corpo, dificultando a oxigenação do sangue, privando alguns órgãos do oxigênio e causando doenças como a aterosclerose.

 

- A nicotina é considerada pela Organização Mundial da Saúde/OMS uma droga psicoativa que causa dependência. A nicotina age no sistema nervoso central como a cocaína, com uma diferença: chega em torno de 9 segundos ao cérebro. Por isso, o tabagismo é classificado como doença estando inserido no Código Internacional de Doenças (CID-10) no grupo de transtornos mentais e de comportamento devido ao uso de substância psicoativa.

 

 

Quanto custa fumar?

 

A intervenção ao tabagismo é muito efetiva considerando-se os custos de tal ação. A diminuição do tabagismo está relacionada com a diminuição do número e gravidade de doenças cardiovasculares e pulmonares, do câncer, e das hospitalizações. Essa diminuição está relacionada também com menor número de recém nascidos de baixo peso e menor incidência de distúrbios físicos, cognitivos e emocionais nos filhos de mães que fumaram durante a gestação. Ou seja, é melhor e mais barato gastar com o combate ao fumo do que cuidar dos problemas por ele causado. Gastando menos com as doenças causadas pelo tabagismo o governo terá mais recursos para investir em outras áreas da saúde.

 

Fechando o cerco para o Cigarro

 

No Brasil, desde 2000, o cerco ao cigarro está sendo fechado cada vez mais. De acordo com a Lei 10.167, a propaganda do cigarro será permitida somente na parte interna dos locais de venda do produto, por meios de pôsteres, painéis e cartazes. Ficam proibidos os anúncios nos meios de comunicação (inclusive internet), anúncios em outdoors, placas e cartazes luminosos. Fica proibida, também, a distribuição de qualquer tipo de amostra ou brinde, a venda de cigarros em estabelecimentos de saúde, o consumo de cigarros em aviões, independente do tempo e duração do voo, a venda do produto por via postal, a realização de visita promocional ou distribuição gratuita em estabelecimento de ensino ou local público e a propaganda indireta contratada, também denominada merchandising.

 

O cigarro é considerado a mais devastadora causa evitável de doenças e mortes prematuras da história da humanidade. Estima-se que pelo menos metade dos fumantes deverá morrer em decorrência de doenças provocadas pelo cigarro. No caso do câncer de pulmão - um dos mais comuns, mais agressivos e mais devastadores tipos de câncer - já foi comprovada a relação causal entre o seu desenvolvimento e o consumo do cigarro em 90% dos casos.

 

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pulmão é a principal causa de morte entre os homens e a segunda causa entre as mulheres, ficando atrás apenas do câncer de mama. A cada ano, são registrados 21 mil novos casos de câncer de pulmão no Brasil. O número de óbitos em consequência da doença chega a 16 mil por ano. A situação é ainda pior por causa do diagnóstico tardio. Para se ter uma ideia, cerca de 80% dos casos de câncer de pulmão que são identificados estão em estágio avançado ou em fase metastática, o que impede a cirurgia de remoção e reduz as chances de tratamento.

 

Tabagismo passivo e ambientes livres da fumaça do tabaco

 

Tabagismo passivo é a inalação da fumaça de derivados do tabaco, tais como cigarro, charuto, cigarrilhas, cachimbo, narguilé e outros produtores de fumaça, por indivíduos não fumantes, que convivem com fumantes em ambientes fechados respirando as mesmas substâncias tóxicas que o fumante inala.

 

A fumaça que sai da ponta do cigarro e se difunde homogeneamente no ambiente, contém em média três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que o fumante inala. A exposição involuntária à fumaça do tabaco pode acarretar desde reações alérgicas (rinite, tosse, conjuntivite, exacerbação de asma) em curto período, até infarto agudo do miocárdio, câncer do pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica) em adultos expostos por longos períodos. Em crianças, aumenta o número de infecções respiratórias.

Assim, o fumante deve ter conhecimento de que a fumaça do seu cigarro ou de outro derivado do tabaco pode causar doenças nas pessoas com quem convive em casa, no trabalho e em demais espaços coletivos e que não existe nível seguro de exposição à fumaça.

 A ANS em consonância com a campanha visa sensibilizar a sociedade quanto à importância do controle do tabagismo, doença epidêmica que causa dependência física, psicológica e comportamental, ocasionando danos à saúde como diferentes tipos de câncer, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias, dentre mais de 50 doenças diretamente relacionadas ao tabagismo.

A Agência estimula as operadoras a desenvolverem campanhas e  programas de controle e  cessação do tabagismos.

No Espaço Você Saudável, disponível no portal da ANS, estarão disponíveis materiais sobre o controle do tabagismo.

Maiores informações sobre o controle do tabagismo poderão ser obtidas no portal do Instituto Nacional do Câncer -INCA/MS.

Por tudo isso, vamos nos unir contra o fumo:

•        Evite a primeira tragada;

•        Não fume na frente de crianças;

•        Evite pessoas e situações que o façam fumar. Resista aos que lhe oferecem cigarro, diga sempre "EU NÃO FUMO";

•        Para quem deseja parar é bom saber que os sintomas ruins após a parada são piores na primeira semana, mas são temporários, devendo desaparecer no máximo em 3 semanas;

 

Benefícios ao parar de fumar!

 

•        Após 2 minutos a pressão arterial e a pulsação voltam ao normal;

•        Após 3 semanas a respiração se torna mais fácil e a circulação melhora;

•        Após 1 ano o risco de morte por infarto agudo do miocárdio se reduz a metade;

•        5 a 10 anos o risco de sofrer infarto será igual ao das pessoas que nunca fumaram; Após 20 anos o risco de contrair câncer de pulmão será igual ao das pessoas que nunca fumaram;

•        Fortalecimento da autoestima;

•        Melhora do hálito e do cheiro;

•        Melhora da coloração dos dentes e a vitalidade da pele.

•        Alguns sites já são focados em dicas e ajuda para quem quer parar de fumar.

•        A atitude só depende de você!

 

Como parar?

 

1. Convença a si mesmo. Escreva seus motivos para parar e reveja essa lista com regularidade.

 

2. Busque ajuda. Se você tem fumado escondido, agora é hora de contar a alguém e buscar ajuda. Conte às pessoas de quem escondia o vício que você vai parar de fumar e peça ajuda a elas.

 

3. Marque uma data para parar. Marque em seu calendário um dia específico para parar de fumar dentro de duas semanas. Conte a sua família e amigos que vai parar nesse dia.

 

4. Jogue fora. Antes de chegar o dia de parar, faça uma boa procura em seu quarto, carro e roupas para ver se há algum cigarro. Jogue fora todos que encontrar, bem como isqueiros, fósforos e cinzeiros.

 

5. Descubra como suportar os sintomas de abstinência. Beba bastante suco de fruta ou água e durma mais. Lembre-se de que o desconforto é temporário, mas os benefícios são permanentes!

 

6. Evite tentações. Fique longe de lugares e situações que podem deixá-lo tentado a fumar. Você talvez precise parar de se associar com colegas que fumam.

 

7. Evite arranjar desculpas. Não engane a si mesmo, dizendo: "Só vou dar mais uma tragada." Pensar assim geralmente acaba numa completa recaída.

 

 

Fontes:

 

www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/inca/portal/home

 

www.boasaude.com.br/noticias/10691/bons-motivos-para-abandonar-o-cigarro.html

 

www.uniaosaude.com.br/site/noticias-single/67-31-de-maio--dia-mundial-de-combate-ao-fumo.html

 

www.prevencao.cardiol.br/campanhas/tabagismo.asp

 

 

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