O câncer de colo de útero é um dos tumores mais comuns entre as mulheres. Por ser uma doença perigosa e silenciosa, que não apresenta muitos sintomas, ela gera incertezas nas pessoas. Isso faz com que surjam mitos que podem prejudicar quem busca informações sobre o assunto.
Para acabar com qualquer dúvida, o VivaBem explica o que é verdade e o que não é sobre o câncer de colo de útero.
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Em qual parte do corpo é mais comum ter metástase do câncer?
Parcialmente verdade - Vários trabalhos científicos mostram uma associação positiva do uso de anticoncepcionais hormonais na prevenção da doença. Em contrapartida, o medicamento também pode provocar um aumento no risco de ter câncer de colo de útero. Motivo: as mulheres que tomam o remédio frequentemente deixam de usar preservativo com seus parceiros. Desse modo, existe maior possibilidade de contaminação pelo vírus HPV, principal fator de aparecimento do tumor. A recomendação dos médicos é fazer sexo com camisinha sempre.
Mito - Embora a maioria das pacientes diagnosticadas possuam cerca de 50 anos, há no Brasil uma população cada vez mais jovem com câncer de colo de útero avançado. O tumor pode se manifestar em qualquer idade e geralmente atinge mulheres entre 25 e 65 anos que têm ou já tiveram relação sexual.
Verdade - Isso geralmente acontece em pacientes com cerca de 60 anos de idade. Nessa fase, a maioria das mulheres já se encontra na menopausa e qualquer sangramento vaginal deve ser visto como alerta para procurar um ginecologista.
Apesar de menos comum, o problema também pode ocorrer com jovens. Por isso, é importante você ficar atenta e procurar um ginecologista ao notar qualquer sangramento vaginal que foge do padrão do ciclo menstrual.
Mito - O mioma é um tumor benigno e não se torna câncer. O problema deve ser tratado quando traz complicações como compressão de órgãos próximos ao útero ou sangramento que não dá para controlar.
Mito - Estar muito acima do peso não é fator de risco para o câncer de colo uterino. Mesmo assim, é muito importante você evitar a obesidade. Ela traz diversos problemas de saúde e aumenta a probabilidade de outros tumores ginecológicos, como o de endométrio.
Fontes: José David Kandelman, oncoginecologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz; Glauco Baiocchi Neto, diretor do Departamento de Ginecologia Oncológica do A.C.Camargo Cancer Center; Frederico Müller de Toledo Lima e Juliana Ominelli, médicos oncologistas do Centro de Excelência Oncológica.
Fonte: UOL Notícias